Heey... Após muitos meses sem aparecer, estou ansioso para voltar a escrever no meu blog, onde ninguem lê. >_<
Mas enfim, ainda tenho esperanças, alem de ser um bom passa tempo enquanto nao tenho nada pra fazer na frente do PC. Mas entao, essa semana eu passei por uma experiencia singular e ao mesmo tempo sem noção! Fui com Bruno e Marcelle, amigos de trabalho, numa exposição de intercâmbio que ocorreu em copacabana quinta passada num hotel luxuoso. Começa que eu descobri sobre esse evento por acaso na internet, enquanto lia o site do JB (internet nao é só vadiagem). Falei com eles e aceitaram o programa d índio (de classe média). Marcamos tudo certinho (ou mais ou menos isso), ainda tinhamos que se inscrever pela internet e levar um convite imprimido para o dia. E na quinta sofremos algumas mudanças porque os organizadores do evento dividiram por horário as entradas, e nós 3 ficamos com o horário das 19h, imaginei a príncipio porque éramos da baixada.
Mas enfim... Passando isso fomos para copacabana a noite, e decidimos dar uma relaxada na mente proximo a água, foi quando apareceu um cara suspeito a falar conosco.
- Vocês estão aproveitando a vista? Estão com alguma coisa de valor com vocês?
- Só livro, graças a Deus! - disse o Bruno para ele, enquanto Marcelle tremia que nem vara verde.
- Eu sou da polícia, e vou dar uma dica para vocês. Nao fiquem dando sopa por aqui, porque tem "carinhas" que adoram assaltar por aqui esse horário.
Após o susto voltamos para o asfalto e decidimos entra no hotel, onde rolara o evento. Chegando lá, vimos que tinham muitos jovens e por alguns segundos não nos sentimos excluídos. Maz foi por pouquíssimos segundos. Logo vimos que todos (ou grande maioria) falavam inglês. Até as pessoas nos estandes falavam inglês. Não demorou muito para nos sentirmos primitivos naquele ambiente "bastante acolhedor".
Mesmo assim estamos empenhados em não deixar a exclusão social nos abalar, e adentramos bravamente o mar de jovens poliglotas que ali se encontravam. Pegamos muitos panfletos (se nao todos). Haviam varias universidades da Austrália, EUA e Canadá. O que dava ênfase a maioria dos intercâmbios para cursos em inglês (e nós muito mal sabiamos espanhol).
Depois desse banho de água fria social, o pior (ou mais engraçado) ainda estava por vir. Cansados de carregar tantos folders (êêê estrangeirismo) na mão, decidimos pegar uma sacola para enfiar todas essas "quinquilharias" de papel bonitinho. Foi quando Marcelle pediu uma sacila para uma mulher de um estande. Olho de longe a mulher parecia conhecê-la, já que gesticulava com tanta empolgação (não dava para ouvir o que falavam por causa da quantidade de gente). Pergunto então para Marcelle se ela conhecia e ela me responde.
- Nao sei quem é, só pedi uma sacola, ela tá falando em inglês e nao estou entendendo nada. Agora ela ta pegando um livro. Gente me ajuda!
Em vez de ajudarmos ela, saímos de "fininho" para rir. Enquanto eu saia como quem nao quer nada, meu amigo Bruno ficou escondido atrás da porta vendo a mulher falando em inglês com Marcelle e nada fez para ajudar e vendo a Marcelle usando gestos para mostrar que não queria conversar, e sim uma simples sacola. Algum tempo passa e ela aparece com a bendita sacola. E após a cômica experiencia, percebemos que ali não era nosso lugar e decidimos ir embora.
Ao sair do hotel a caminho do metrô, o Bruno vira para nós dois e diz:
- Cara, é um absurdo! O sistema me obriga a conhecer um outro idioma para me comunicar com as pessoas em meus próprio país!
Depois de tudo isso, encarnamos nela o restande da noite. E ainda voltamos em pé no trem. Moral da história: se você não sabe falar inglês, não vá para eventos de intercâmbio na zona sul.
Mesmo tendo sido um desastre, foi um desastre engraçado. E gostaria de vivenciar mais bizarrisses numa próxima vez.